Era uma vez: visões do céu e da terra

Sobre o evento

“Era uma vez: visões do céu e da terra” é uma exposição coletiva que irá levar você a uma fascinante viagem pelo tempo e espaço, desafiando sua imaginação e reflexões sobre o nosso planeta e os mundos que habitamos! 🌍✨ Organizada na Grande Galeria do Edifício Pina Contemporânea, em São Paulo, a mostra reúne as perspectivas de 33 artistas de diversas gerações e origens, criando um ambiente rico em diálogos sobre o fim das certezas e a possibilidade de novos começos.

Neste evento, a arte se torna um veículo poderoso para explorar o pensamento cosmológico, desde a histórica missão à Lua, em 1969, até os desafios ambientais que enfrentamos atualmente. Através de obras impressionantes e inovadoras, os artistas abordam a relação da humanidade com o meio ambiente, propondo diagnósticos e imaginando realidades alternativas que questionam nossa maneira de habitar e interagir com a Terra.

DO CÉU PARA A TERRA

Ao ingressar na Grande Galeria, o público é recebido por uma série de obras que nos convidam a olhar para o espaço sideral, em busca de sentidos além da nossa atmosfera. Entre os destaques, a obra "Yauti in Heavens" (1988-9) de Regina Vater e "My three inches comet" (1973) de Iole de Freitas, até chegarem ao potente "Era uma vez" (2002) de Steve McQueen. Com 116 imagens enviadas ao espaço pela NASA, McQueen oferece uma reflexão nostálgica ao expor a superficialidade das narrativas sobre a vida na Terra.

No espaço central da galeria, as obras refletem a luta pela preservação do planeta, como em "Bovinocultura XXI" (1969), de Humberto Espínola, onde um chifre de gado gigante simboliza as inconsequências do agronegócio. A conexão espiritual e ancestral com a Terra se evidencia em "O nascimento de Urana Remix" (2020) de Jota Mombaça, que explora a experiência de se enterrar e fazer parte do todo.

A ESPECULAÇÃO IMAGINATIVA

Com a ascensão do Antropoceno, artistas como Yhuri Cruz e Astrid González emergem com propostas que alimentam a imaginação e a resistência. "Revenguê" (2023) é um exemplo de como a arte desafia visões tradicionais, enquanto "Drexciya" (2023) de González cria uma narrativa subaquática de resistência, resgatando histórias de mulheres esquecidas pela história.

Organizada por Ana Maria Maia, Lorraine Mendes e Pollyana Quintella, a exposição também conta com um catálogo riquíssimo que reúne ensaios, poesias e relatos orais, disponível nas lojas físicas e online da Pinacoteca.

Essa é uma oportunidade imperdível de refletir sobre nosso espaço no mundo e as narrativas que construímos através da arte! Não perca!